quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O que é hoje mais sem graça no futebol brasileiro?

* Amistoso da Seleção Brasileira;
* Convocação do Mano Menezes;
* O Palmeiras passando sacolinha pela torcida;
* Coletiva “filosófica” do Mano Menezes;
* O São Paulo Futebol Clube sem Rogério Ceni;
* As desculpas de Adriano;
* O Brasil “quase ganhando” seu primeiro Oscar;
* Leão tentando falar bonito e programadamente tentando ser simpático;
* Luxemburgo e seus “pojetos”;
* Entrevista de 10 ou 12 palavras do Ronaldinho Gaúcho “emocionado em vestir a amarelinha ou o manto sagrado do Flamengo”;
* O sai e não sai de Ricardo Teixeira;
* As dores “insaráveis” de Valdívia;
* Os eternos vices do Vasco;
* A torcida do Cruzeiro querendo ser vibrante e do tamanho quanto A MASSA do GALO;
* Os compridos campeonatos regionais;
* A “paixão” de Luís Fabiano pelos departamentos médicos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Independência S/A: um pouco de história para entender melhor a polêmica do momento

* Nenhum dirigente do futebol mineiro tem autoridade para acusar um ao outro de querer ser mais esperto ou mais inteligente.

Na recente briga entre Globo e Record pelos direitos do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro ajudou a Globo a acabar com o Clube dos 13 e negociou isoladamente. O então presidente Zezé Perrella rompeu um acordo tácito que tinha com Alexandre Kalil, que pregava negociação em bloco com qualquer uma das emissoras, o que ficou provado, na sequência, seria melhor para todos os clubes.
Em 2003, o mesmo Perrella se aliara à CBF e Globo para acabar com a Copa Sul/Minas, que era rentável financeiramente e de excelente nível técnico, para todos.
Em fins dos anos 1980, o Cruzeiro ganhou do governo do estado, o ginásio poliesportivo do Barro Preto e, o Atlético, verba equivalente para obras na Vila Olímpica; isso para ficarem calados, porque o América já tinha ganhado o estádio Independência, recém-reformado para que o Mineirão recebesse um novo gramado e manutenção da estrutura.
Agora, com as obras para 2014, o América negociou bem demais novamente; e ganhou um moderníssimo e caro estádio Independência.
O Independência receberia um “banho de loja” ao estilo Pituaçu, em Salvador-BA, com investimentos de R$ 25 milhões do governo, em quatro meses de obra.
Mas a astúcia do América mudou tudo: o custo foi para mais de R$ 150 milhões; 18 meses de obras, complicando a vida de Atlético e Cruzeiro, que penaram na Arena do Jacaré, a quase 80 Km de BH, com públicos diminutos.

Futebol e governos se usam desde que existem, no planeta.

Na prateleira de cima mundial, o Real Madri virou o que é embalado pelo ditador Francisco Franco, que o queria mais forte que o Barcelona, da sempre rebelde Catalunha, a partir dos anos 1940.
Na década de 1990, com as finanças arruinadas, vendeu a sua sede à prefeitura madrilenha, por valores até hoje questionados.
A Internazionale vendeu seu estádio para a prefeitura de Milão, que o reformou e depois o entregou à própria Inter e ao arquirrival Milan, que décadas mais tarde ganharam o estádio todo novo do governo federal que o refizera para a Copa de 1990.
No Brasil, o governo federal deu um estádio ao Corinthians que será palco da abertura da Copa de 2014.
Flamengo, Vasco e Botafogo se beneficiaram de patrocínios estatais.
O Botafogo ficou com o Engenhão, construído pela prefeitura do Rio. Inter e Grêmio são patrocinados pelo banco do governo do estado.
O Atlético no passado já vendeu o seu estádio à prefeitura, e o recuperou através de brechas da lei.
Agora, se utiliza de seu excelente corpo jurídico para defender os seus interesses.